Os airbags, ou bolsa de ar infláveis, foram um importante adendo à segurança passiva, aquela que funciona depois que algum acidente ocorre. Embora seu conceito tenha surgido nos anos 50 apenas duas décadas depois eles passaram a ser vistos em automóveis – nos EUA como uma opção aos cintos de segurança, então pouco usados pelos americanos.
Mas foi na década de 80 que eles começaram a se espalhar. A Chrysler, por exemplo, passou a equipar alguns carros com o dispositivo de série em 1988. Com a abertura das importações em 1991, os primeiros carros com airbags desembarcaram no país, mas apenas em 1994 surgiu um carro nacional com ele, o Gol. Cinco anos depois, a Renault ousou lançar o Clio com airbags de série mas o público não deu valor ao recurso e ela o suprimiu anos depois. Até então, o sistema ainda possuía uma imagem ruim, de poder causar tantos danos quanto uma batida.
Desde 2014 eles são obrigatórios no Brasil mas antes disso surgiram outras variedades de airbags que ampliaram a proteção aos ocupantes. Confira os principais:
Airbags frontais – são o modelo obrigatório atualmente. Ficam alojados no volante e no painel à frente do banco do passageiro. Com o tempo houve uma evolução em seu funcionamento de forma que hoje eles têm um sistema de inflação em estágios além de terem sensores mais precisos.
Airbags laterais – Eles surgiram em 1995 e protegem o torso dos ocupantes embora alguns também o façam em relação à cabeça. Tem se tornado bastante comuns.
Airbags de cortina – Mais raro, o airbag de cortina cobre a área das janelas impedindo que estilhaços atinjam os ocupantes.
Airbags de joelho – Pouco comuns, eles ficam localizados abaixo do volante e impedem ferimentos nas pernas.
Airbag central – É uma ideia bastante interessante, a de proteger os ocupantes deles mesmos afinal um choque entre cabeças pode causar sérias consequências. Esse tipo infla bem no meio do console e mantém os passageiros protegidos internamente.
Airbag de cinto – Parece algo sem sentido mas a Ford achou interessante ampliar a proteção dos passageiro ao inflar uma bolsa na extensão do cinto de segurança. A ideia aqui foi aumentar a proteção para pessoas menores, por exemplo.
Airbag de capô – Não são apenas os ocupantes que merecem proteção. Pedestres também podem evitar maiores ferimentos caso exista o airbag de capô, criado pela Volvo. O dispositivo evita que eles possam batera cabeça ou alguma parte sensível contra o capô ou o para-brisa.
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