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Guia de Usados: Honda City 2015

Honda City 2015 (divulgação)

Dando continuidade a lista de modelos usados que separamos para vocês, neste mês vamos começar por um dos sedãs mais importantes da Honda – e não estamos falando do Civic. É o sedã compacto City, que deriva diretamente do hatch/minivan Fit. Escolhemos a segunda geração do sedã, que chegou em setembro de 2014 já como linha 2015.

Honda City 2015 (divulgação)

Aproveitando a boa fama do irmão maior, o Honda City une a plataforma do hatch/minivan Fit com o bom aproveitamento de espaço interno e bom acabamento interno. O design da segunda geração do sedã compacto agradou a muitos por sua grande semelhança ao Civic. A grade dianteira ganhava um grande e grosso friso cromado, que ostenta o famoso “H”, e os faróis se assemelhavam ao sedã médio da casa.

Honda City 2015 (divulgação)

A versão mais procurada entre os admiradores do sedã é a LX que vinha com um pacote de equipamentos bem recheado. A versão contava com itens como câmbio automático CVT, airbags frontais, cintos de três pontos para todos, banco traseiro bipartido com três encostos de cabeça e Isofix, direção elétrica, ar-condicionado convencional, rádio/CD player/MP3/Bluetooth e rodas de liga aro 16.

Honda City 2015 (divulgação)

Já a versão top de linha a EXL adicionava itens até então reservados a modelos de categoria superior, como seis airbags – frontais, laterais e de cortina, além de bancos e volante revestidos de couro, apoio de braço para o motorista, uma central multimídia com GPS integrado à tela de 7 polegadas e ar digital com comandos touchscreen.

Honda City 2015 (divulgação)

Na versão intermediária, a EX, o City contava com itens como piloto automático, ar digital, som com tela de 5 polegadas, câmera de ré, faróis de neblina, retrovisores com repetidores dos piscas e maçanetas externas cromadas. Todas as versões disponíveis contam com o já consagrado motor 1.5 VTEC que entrega 115 cv com gasolina e 116 cv com etanol e torque de 15,2 e 15,3 kgfm respectivamente.

Honda City 2015 (divulgação)

A não ser pela versão super despojada – e raramente encontrada – a DX, toda a gama usa o câmbio automático do tipo CVT que simula 7 velocidades. Uma versão voltada para o público PCD – DX CVT – surgiu somente em 2016. Se você fizer questão do câmbio manual, procure pela versão DX que conta com o câmbio de 5 velocidades, e rodas de aço de 15 polegadas e acabamento mais simples.

Honda City 2015 (divulgação)

Uma das poucas deficiências do modelo, em relação a seus concorrentes – principalmente modelos mais novos como o Toyota Yaris Sedã, ou o Volkswagen Virtus – está na ausência do controle de tração e estabilidade. Atualmente, é possível encontrar um modelo LX no mercado de usados de 2015 por R$ 51.232,00 enquanto a versão topo de linha do sedã a EXL sai por R$ 53.703,00. Um modelo 0 km parte hoje de R$ 62.800,00 na versão DX e pode chegar até R$ 85.800,00 na versão EXL.

Onde ficar de olho:

Câmbio CVT:

Por mais que seja um câmbio moderno e que não tenha tantos problemas crônicos, é sempre bom ficar atento a troca do fluído da transmissão. Segundo a Honda, o fluído deve ser trocado a cada 40 mil km ou 24 meses – o que ocorrer primeiro. A falta de troca desse fluído pode comprometer o bom funcionamento do câmbio e fazer com que a corrente metálica do sistema patine entre as polias.

Suspensão:

A Honda se dedicou mais na suspensão do City de segunda geração, do que na primeira geração. Mas ainda sim, é bom ficar de olho em vazamentos e coifas danificadas nos amortecedores são indícios de manutenção negligenciada. Buchas e batentes desgastados costumam provocar pancadas secas e elevar o nível de ruído.

Cabeçote do motor:

O acionamento por tuchos sólidos é uma tradição da Honda e exige atenção especial: o bom funcionamento do motor depende do correto ajuste de folga de válvula e tem influência direta no desempenho. De acordo com a Honda, ele deve ser verificado a cada 40 mil km.

Conservação:

Por ser bastante espaçoso e de fácil manutenção, não é muito raro encontrar unidades do City que hoje prestam serviços a motoristas de táxis e aplicativos em geral. Por isso na hora da compra, certifique-se com o antigo proprietário se todas as revisões foram feitas dentro do prazo, e se houve algum recall, verifique se o modelo passou pela revista.

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Joquinha

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