Para muitos é algo pouco importante ou pior, uma forma de demonstrar seu ‘estilo’ de dirigir, mas a correta posição ao volante é fundamental não apenas por conforto, mas sobretudo segurança.
Ao contrário do que possa parecer, estar bem posicionado no banco e com o volante de direção na distância correta influi diretamente na hora de manobrar o veículo em situações mais exigente. Uma posição muito próxima reduz o ângulo de esterço dos braços, já o inverso, com o volante distante das mãos, certas manobras tornam-se impossíveis.
No mundo ideal todos os carros teriam ajustes de distância e altura dos bancos e volante – alguns modelos de luxo ajustam até mesmo a distância dos pedais -, mas na maioria dos carros o motorista tem apenas como recurso encontrar a melhor posição do banco e do encosto. Nesse caso, muitas vezes as pernas podem não estar na distância ideal, porém, pelo projeto de qualquer veículo, há sempre um cálculo mediano capaz de permitir uma direção segura.
O segredo de uma postura correta ao volante está essencialmente na distância dos braços em relação ao volante. O ideal é que as mãos passem dele. Para medir essa distância é simples, basta esticar os dois braços por cima do volante e apoiar os pulsos nele. Assim o motorista terá condições de levar o volante em qualquer direção com segurança.
Para chegar nesse ponto é preciso deixar o encosto mais vertical (mas não a 90º) para apoiar as costas perfeitamente. Após media a distância dos braços do volante, caso seu veículo tenha ajuste de profundidade do volante, você pode medir a distâncias das pernas dos pedais. Da mesma forma, elas não podem estar muito esticadas nem muito encolhidas. A altura do volante e do banco do motorista também precisam evitar que você perca a visão do painel de instrumentos.
Não esqueça também de ajustar os retrovisores caso a mudança seja muito grande. Embora para alguns essa nova posição cause estranheza, vale um pouco de esforço para se acostumar. O ganho em conforto e segurança certamente virá.
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