Seu uso já foi mais popular mas para uma função errônea: os engates traseiros viraram febre anos atrás como uma forma de manter a integridade do veículo num contato com outro automóvel.
O curioso é que em muitos casos eles podem até agravar os danos ao carro quando não ampliar o impacto de uma batida nos ocupantes. É o que explica Emerson Feliciano, superintendente técnico da CESVI. instituto voltado para a segurança viária: “Muitos condutores acreditam que o engate irá ‘proteger’ o carro e evitar possíveis danos ao para-choque no caso de uma colisão traseira. Mas é um equívoco perigoso, já que a peça pode, inclusive, ser pior em uma batida”, explica.
Conhecido também como engate do tipo “bola”, o equipamento pode causar não só deformações pontuais na capa de para-choque, mas afetar pontos da estrutura do veículo. Como reduz a superfície de contato entre os dois veículos, o engate pode reduzir ou anular a proteção do para-choque, o que se reflete num choque mais forte entre eles.
A dica da CESVI é que o proprietário que realmente precisa instalar o engate “bola” para transportar reboques, carretas, baú, trailers e veículos quebrados em caso de emergência é recomendado procurar por sistemas homologados, que seguem as regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), além de equipamentos compatíveis com o seu veículo. Com isso não só terá um item seguro mas evitará receber uma multa e cinco pontos na carteira. E mais: ele nunca poderá obstruir visualização da placa do veículo.
Na Jocar você encontra diversos modelos de engates para reboque, todos com selo do Inmetro.
Comente