Hoje a marca que não tem um utilitário esportivo no portfólio está pagando muito caro tamanha a quantidade de vendas que essa categoria tem no Brasil (e no mundo). Para se ter ideia, aqui ela só vende menos que os hatches e sedãs compactos, mais acessíveis ao público.
Apesar disso, há montadoras que ainda não entraram para valer no segmento. Uma delas é a Volkswagen que até possui SUVs há tempos mas apenas modelos mais caros e luxuosos como o Tiguan e o Touareg – seu primeiro veículo do gênero, aliás. A marca alemã, no entanto, vai mudar esse panorama no segundo semestre quando apresentar por aqui o T-Cross, um ‘jipinho’ para competir no mercado onde o Honda HR-V domina desde seu lançamento. E virão outros como o Tarek, um concorrente para o Jeep Compass.
Por falar em Jeep, sua ‘dona’, a FCA (Fiat Chrysler Automobiles) resolveu que os SUVs não será mais exclusividade da Jeep. Quer dizer, na visão dela, “SUV” é Jeep, porém, “UV” pode ser Fiat. Sim, a marca italiana enfim ganhará um utilitário esportivo nacional, mas apenas no final do ano que vem.
A boa notícia é que depois dele virão outros dois, todos produzidos em Betim, Minas Gerais. Ainda não há muitos detalhes sobre eles mas devem ocupar espaços parecidos com os do Renegade, Compass e um futuro modelo de 7 lugares.
Não serão os primeiros SUVs da Fiat no mundo, no entanto. Quando assumiu a Chrysler, a Fiat “emprestou” o Dodge Journey da montadora americana rebatizando-o como Fiat Freemont. O modelo até que vendeu bem, convivendo com seu “primo” no Brasil. Lá fora, a marca tem um modelo genuíno, o 500X, que mistura os traços do carrinho dos anos 50 com a plataforma do Renegade. Ele até foi cogitado no Brasil, mas a Fiat preferiu mantê-lo longe. Agora é questão de aguardar pelos inéditos SUVs brasileiros da marca.
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