Até pouco tempo atrás, um carro elétrico era tão raro quanto ver uma Ferrari circulando no Brasil se não fosse ainda mais difícil. Ao menos nos próximos anos isso deverá mudar cada vez mais e o Salão do Automóvel é a prova que os elétricos estão chegando para valer. Entre várias marcas que apresentaram modelos de propulsão elétrica três anunciaram a venda desses veículos.
A Chevrolet foi a primeira com o monovolume Bolt, um carro de aparência comum, mas que é 100% elétrico. Com as baterias espalhadas pelo assoalho ele é capaz de rodar até 400 km com uma carga. O modelo, no entanto, só deve chegar às lojas, importado, no segundo semestre por R$ 175.000.
Já a Renault decidiu oferecer o Zoe, um hatch compacto elétrico, para o público final também. A montadora já emplacou várias unidades mas com foco em empresas. Com autonomia um pouco menor, o Zoe custará R$ 149.990.
E a Nissan, que havia decidido bancar o Leaf na época em que o híbrido Prius, da Toyota, parecia a estratégia certa, agora traz a segunda geração do elétrico para o Brasil. Ele é o mais caro dos três, com preço de R$ 178.400, e lembra um hatch médio.
Em comum os três ainda têm preços salgados, culpa dos altos impostos que existem no país – mesmo que a nova legislação tenha melhorado um pouco essa situação. Fato é que ainda é pouco interessante comprar um carro 100% elétrico em que pese a facilidade de recarga e também a boa autonomia. Na prática, seu custo de rodagem mais barato nunca será pago ao menos por enquanto. Mas é um começo.
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