O filtro de ar do motor é mais um item que do automóvel que tem vida útil limitada. Ou seja, precisa ser trocado depois de um período de uso para evitar problemas no funcionamento do motor e em outros componentes. Mas e como saber a hora certa da troca?
Para começar a falar do filtro de ar, um detalhe importante: existem dois tipos de filtro de ar, o filtro do motor e o filtro de cabine – esse segundo, do sistema de ar-condicionado. Os dois são parecidos e têm a mesma função: filtrar as impurezas do ar. Mas cada um trabalha para proteger um sistema diferente.
O filtro de ar existe para proteger o motor, por isso tem estrutura projetada para absorver e separar as impurezas em suspensão no ar. Dentro dele, as impurezas mais pesadas vão para o fundo, enquanto as mais leves são retidas no elementro filtrante, essa parte visível, tipo sanfona, composta por um papel especial para retenção de contaminantes.
Para se ter uma ideia do poder de filtração, saiba que esse filtro retêm partículas de até um mícron, que é a milionésima parte do milímetro. Para comparação, um grão de pó de talco tem quinze microns! Difícil até de imaginar, não?
Os filtros de ar do motor podem ser quadrados, redondos, ovais e cilíndricos, isso varia conforme o projeto do cada veículo. Mas se tem dúvida, além de conferir o manual do proprietário, basta falar com os consultores da Jocar. Seja no site ou nas lojas físicas, na Jocar você tem acesso rápido e fácil a todos os filtros de ar para os carros vendidos no Brasil.
Mas o que importa é lembrar que todas essas características presentes no filtro de ar têm um só objetivo: garantir que o ar que entra pelo coletor de admissão chegue limpo à câmara de combustão, e assegurar a queima da mistura ar/combustível mais perfeita possível. Sem esquecer que ainda reduz o risco de desgaste prematuro dos componentes internos do motor e o aumento do consumo de combustível.
Para saber se está na hora de trocar o filtro, confira o que diz o fabricante sobre o período de troca – que em média recomenda a substituição na faixa dos 10 mil quilômetros rodados. Mas não esqueça de avaliar as condições de uso do seu carro. Por exemplo: o filtro de um carro que anda bastante em estradas de terra com muita poeira, certamente vai se degradar mais rápido do que aquele utilizado a maior parte do tempo na cidade.
Para completar, vale também uma checagem visual, isso ajuda muito! Se o filtro estiver com bastante poeira acumulada, escurecido, não há o que discutir. É preciso fazer a substituição.
Além disso, fique atento a alguns sinais comuns, como aumento do consumo de combustível, perda de potência nas retomadas de velocidade ou falhas na marcha-lenta. Lembre que o filtro de ar é simples de ser trocado, tem preço acessível e vai custar bem menos do que uma revisão completa no sistema de alimentação, por exemplo.
Agora, outra dica básica: não tente salvar seu filtro de ar lavando com água e sabão. A chance de comprometer a eficiência do elemento filtrante é muito grande. Ou seja, se já estava ruim, ele vai ficar muito pior.
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